terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Esta tarde, no Cartaxo, aficionados reuniram-se a fim de tratar da presente temporada e algumas certezas saíram deste encontro...

Parreirita pai, João Duarte, Frederico Cunha, Manuel Jorge de Oliveira, Miguel Alvarenga, Ana Rita e Parreirita filho







Gostamos de...





segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Mais um texto, do Comandante Valente, sobre o cavalo


António Valente, um leigo que nada sabe sobre cavalos.

Odin, é o Deus principal da mitologia nórdica e nas crenças das religiões neopagãs germânicas. Também é conhecido como "Pai de Todos" e "O enviado do Senhor da Guerra.
Perguntar-me-ão o porquê de no início de mais um texto sobre o cavalo, solicitado pelo meu caríssimo amigo João Duarte eu me referir a um Deus. Simples, a razão prende-se no facto das imagens de Odin o mostrarem sempre montado num corcel, negro, com oito patas, com o nome de Splipenir e que gozava da fama de ser o mais veloz do mundo.

Como é sabido, o cavalo teve uma enorme importância na história do homem, como seu companheiro  nas lutas, na defesa das terras, nas deslocações e, muitas vezes, como a única fortaleza de que dependia a sua sobrevivência. Por tudo isto, a mística do cavalo está associada ao uso do poder, do movimento e da liberdade, a sua imagem é sempre associada às qualidades mais nobres do Homem.

Começámos por Odin, um “Deus” quase desconhecido da maioria de todos nós, mas podemos referir muito mais:

Nas quatro obras “Vedas”, Escrituras Sagradas Hindus, Surya, o Deus Sol é sempre representado acompanhado de muitos cavalos.

Epona, na Tradição Celta, era uma protetora de cavalos. Era particularmente uma deusa da fertilidade, como mostram os seus atributos numa pátera, espécie de prato longo e raso, ou a presença de potros nalgumas esculturas, sugerindo que a deusa e seus cavalos eram líderes da alma na condução ao além-túmulo.

Pátera da Apúlia, século III a.C., atualmente em Kiel.
Fotografia de Marcus Cyron


Por sua vez, para os nativos Norte Americanos o cavalo é o símbolo da força, do poder divino e espiritual e, na Medicina Xamã, é o primeiro modelo que dá força para alcançar a liberdade da Alma. Mas, prosseguindo com Astrologia Ocidental, o Centauro simboliza o signo de sagitário e representa a síntese dinâmica do homem que busca o conhecimento para elevação do ser humano, transcendendo sua natureza animal para alcançar a realização espiritual. Já para os Astrólogos Chineses, o signo do cavalo confere às pessoas qualidades tão distintas como cuidado, dedicação, disciplina, determinação, coragem e arrojo, qualidades associadas a esse animal.

E na Grécia Antiga? Na civilização Grega aparecem talvez as simbologias associadas ao cavalo que nos são mais familiares. Quem não está a imaginar desde já o Centauro, o cavalo alado (imagem de eu mais gosto, sabe-se lá porquê!...). Esta figura metade cavalo e metade homem que representa o nosso lado espiritual e humano. Eram seres dotados de muita força física, espécie de monstros, porém com algumas características humanas. De acordo com o imaginário mítico na Antiguidade, a parte inferior dos centauros (cavalo) era a responsável pela força física, brutalidade e impulsos sexuais. A parte superior (homem) era mais racional, com capacidade de analisar e refletir. Os Centauros eram, portanto, seres que representavam os conflitos mais característicos dos seres humanos: a razão, a emoção e a violência. Na cultura popular são criaturas sábias, nobres, têm o dom da profecia e da cura, gostam de lutar, uma raça feroz e valente, mas sempre fiel.

Desconhecido - Photographed by w:en:User:Adam Carr

Quem não conhece o Cavalo de Tróia, uma criação lendária retratada como um grande cavalo de madeira, criado pelos gregos como uma artimanha decisiva para a ultrapassar as muralhas da cidade fortificada de Tróia. Os troianos carregaram-no para dentro da cidade como um símbolo de sua vitória, desconhecendo que no seu interior, sorrateiramente, se escondia o inimigo. A lenda acabou por dar origem a duas conhecidas expressões idiomáticas: "cavalo de Tróia", significando uma cilada, um engodo, ou outra ainda, designada como "presente grego", algo recebido como aparentemente agradável mas, que depois acarreta consequências funestas.




Finalmente um poema lindíssimo de Clarice Lispector, uma escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira:

“Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a cada dele, e é.
trata-se de um cavalo preto e lustoso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou antes em ninguém
nem jamais lhe puseram rédeas nem sela
apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo:
come às vezes na minha mão.
Seu focinho é úmido e fresco.
eu beijo o seu focinho.
quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito.
a menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo salvagem e suave.
aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome.
ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai.
se ele fareja e sente um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e ai.
aviso tambem que nao se deve temer seu relinchar:
a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera,
a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez.”



Um pensamento para finalizar:

“O cavalo, como todo mundo sabe, é a parte mais importante do cavaleiro.”
Jean Giraudoux








quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ferra da Coudelaria Lima Duarte

João Duarte com outro dos poldros ferrados


Dr. Miguel Seta de Carvalho em plena acção










António Prates com o o cavalo DNA
ferro Lima Duarte








terça-feira, 15 de janeiro de 2019

José Carlos de Matos

Parte mais um Grande Homem, um Grande Amigo, um Grande Cabo do Grupo de Forcados de Vila Franca de Xira


Já não há nada a dizer com tantos Amigos a partirem... 
Ficam as Saudades, as lembranças, as recordações, ...





Ontem, na Arruda dos Vinhos


Ontem, na Arruda dos vinhos, teve lugar um convívio de amigos aficionados.

Foi um dia muito bem passado, entre gente civilizada, com princípios morais fortes.

Fazia parte do grupo o cavaleiro Ricardo Cravidão; seu pai - Paulo Cravidão; os peões de brega - Filipe Casqueiro e Luís Gonçalves; o ganadero Eng. Jorge de Carvalho; o apoderado do cavaleiro - João Duarte ; o grande aficionado - Fernando Clemente; o motorista e o funcionário dos cavalos.

Durante a manhã, na praça de toiros, teve lugar um treino com cinco vacas do ganadero Jorge de Carvalho, que resultou muito bem. 

Seguiu-se um almoço que acabou depois das 18 horas!...

Mais convívios como este deveriam de existir! Fomentam a aficion, a amizade e o respeito pelo próximo!



















































quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Mais um Amigo, um Homem de bem que partiu...

Jorge Bento Cordeiro, irmão de Rui Bento "Vasques".

O funeral terá lugar amanhã, Sexta-feira, dia 10 de Janeiro, pelas 14h 30m na Igreja de Nossa Senhora das Dores, no Carregado, seguindo, posteriormente, para o cemitério dos Cadafais.




quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Faleceu ontem...

Manuel Graciosa, com 58 anos, vítima de doença súbita.

Era um exímio equitador e, actualmente, montava na Casa Ortigão Costa.

As cerimónias fúnebres realizam-se em Anadia, na propriedade da Família.

O nosso profundo pesar.






domingo, 6 de janeiro de 2019

Triunfo grande do Aposento da Chamusca
 em Mérida, México!


 O Grupo de Forcados com a Empresa que os contratou.









Gostamos de...




quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Missa do 7.º dia de Joaquim Bastinhas,
 Domingo, em Azambuja

Para que possamos prestar mais uma Homenagem ao nosso Amigo Joaquim Bastinhas, por nossa iniciativa, será rezada uma Missa do 7.º dia, no próximo dia 6 de Janeiro de 2019, pelas 11 horas, na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção de Azambuja.

Assim, todos os amigos e admiradores que não se possam deslocar a Elvas, poderão rezar em Sua memória.





Partiu um Grande Homem e um Grande Amigo.
Restam as memórias de há mais de 40 anos.
Até sempre Joaquim Manel!